Uma chamada de emergência

Dias atrás, numa pequena cidade da região metropolitana de Curitiba, um casal estava vivendo problemas na sua vida conjugal. A esposa pertencia a uma igreja evangélica e o esposo não. Mas o marido não querendo ver o fim de seu casamento, resolveu procurar ajuda. No final de ano, numa festa de confraternização, ele conversou com uma colega de trabalho de sua esposa e compartilhou um pouco do que estava vivendo e de toda a sua tristeza pela situação. Compartilhou que não queria se separar de sua esposa e que precisava de ajuda. Perguntado se queria receber ajuda de um pastor, concordou, e de acordo com as palavras da ouvinte “ficou muito feliz e ansioso” com a possibilidade de receber essa ajuda e de restaurar seu casamento. - “Com certeza o pastor vai entrar em contato logo, com você”, disse ela, “porque vou avisar pra ele que é uma emergência”. O marido aguardou ansioso o telefonema do pastor. Telefonema que não aconteceu... Dias depois ele com alguns tiros tirou a vida de sua esposa e em seguida a sua própria, deixando órfãs duas crianças uma de 4 anos e outra de 18 meses.

Escrevi este fato não para acusar ou criticar qualquer pessoa mas para que entendamos que nada no mundo vale mais do que a alma humana. Nada é mais urgente do que levarmos o pão a quem tem fome e a água a quem tem sede. Nada é mais urgente do que levarmos liberdade aos cativos e chamarmos das trevas para a luz aqueles que vivem na escuridão. E para nós que trabalhamos com ministério de casais precisamos entender que muitas vezes ou na maioria das vezes, os problemas que estão sendo vivenciados por alguns casais não podem esperar o capricho de nossas agendas humanas